Odeio admitir
Mas odeio agir,
Impulsivamente,
Animalescamente.
Odei o odiar
E as coisas que posso fazer assim.
Prefiro amar
E cair nas desilusões sem fim.
Na boa vida,
Por que testar?
Já basta esta raiva contida
E essa minha vontade de brigar.
Já provei que sou forte,
por que testar mais?
Me fazer de bobo da corte
E correr por algo fugaz
Mas parece que estou preso,
Acorrentado,
Por um amor aprisionado
E pelas ilusões arremessado.
Eita ciclo vicioso!
Mas agora sinto este ódio gostoso,
Não do fim,
Mas de alguém que não se decide, assim
Vivo,
Amando,
Chorando
E não me arrependendo...
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